Importância da avaliação psicossocial
A avaliação psicológica, com foco em riscos psicossociais, surgiu em 2006 por exigência de uma norma regulamentadora (NR) voltada a trabalhadores em espaço confinado, a chamada NR 33. Essa exigência partiu da observação que o desgaste psicológico e emocional dos trabalhadores em atividades críticas influenciava a segurança deles no desempenho das atividades.
Com o passar do tempo, a exigência passou também para os trabalhadores que exerciam atividades em altura, por meio da NR 35. Em 2017, com a NR 20 - que trata a respeito de trabalhadores que realizam atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis - passou a exigir, também, a aplicação da avaliação psicossocial.
Hoje, ainda há uma discussão para ampliação das NRs e para exigir a obrigatoriedade delas, mas há quem pense o contrário e não defenda isso. Contudo, existem empresas que, por se preocuparem com a saúde e a segurança, empenham-se em ações preventivas, adotando a avaliação psicossocial, ainda que não seja obrigatória.
Sendo assim, é possível encontrar empresas que adotam a prática da avaliação psicossocial para trabalhadores em eletricidade (NR 10), obras e demolições (NR 18), transporte de explosivos (NR 19), trabalho portuário (NR 29), construção e reparo naval (NR 34) e abate e processamento de carnes e derivados (NR 36).
Uma organização com cultura orientada para a produtividade, que não possui políticas e ações para a saúde mental e segurança, e cujo modelo de gestão não contempla os limites humanos, provavelmente, irá gerar riscos psicossociais oriundos de diversos fatores, como conflitos nos relacionamentos, ausência de qualidade de vida, pressões, cobranças, sobrecarga ou superexigência. Esse tipo de cultura, que permite a formação de riscos psicossociais, provavelmente, terá índices de acidentes de trabalho e de afastamento decorrentes de causas emocionais e de danos à saúde mental, sendo a causa diagnosticada comumente como falha humana ou operacional.
Neste sentido, a avaliação psicossocial passa a contribuir como uma metodologia investigativa e exploratória para compreender as condições emocionais e psicológicas do trabalhador, a fim de enfrentar os riscos psicossociais existentes e evitando, assim, acidentes e danos à saúde. Esses riscos são toda a demanda diária, seja familiar ou laboral, que prejudica a saúde mental do trabalhador.
Entre eles, no trabalho, destacam-se a falta de perspectivas, ausência de qualidade de vida, discriminação, assédio moral, adoecimento pela atividade, insatisfações e desmotivação, bullying, relacionamentos difíceis, pressões e cobranças e exigências demasiadas.
Já no ambiente familiar, é importante observar a falta de integração com os demais, interesses diversos, expectativas emocionais, desajustes, violência doméstica, falta de qualidade de vida, problemas financeiros e conflitos.
É importante ficar atento aos exemplos acima e investir na prevenção. Este é e será sempre o melhor caminho. Por isso, procure sempre um psicólogo para identificar esses sinais e atuar em prol da saúde mental e do bem-estar de todos.
Com o passar do tempo, a exigência passou também para os trabalhadores que exerciam atividades em altura, por meio da NR 35. Em 2017, com a NR 20 - que trata a respeito de trabalhadores que realizam atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis - passou a exigir, também, a aplicação da avaliação psicossocial.
Hoje, ainda há uma discussão para ampliação das NRs e para exigir a obrigatoriedade delas, mas há quem pense o contrário e não defenda isso. Contudo, existem empresas que, por se preocuparem com a saúde e a segurança, empenham-se em ações preventivas, adotando a avaliação psicossocial, ainda que não seja obrigatória.
Sendo assim, é possível encontrar empresas que adotam a prática da avaliação psicossocial para trabalhadores em eletricidade (NR 10), obras e demolições (NR 18), transporte de explosivos (NR 19), trabalho portuário (NR 29), construção e reparo naval (NR 34) e abate e processamento de carnes e derivados (NR 36).
Uma organização com cultura orientada para a produtividade, que não possui políticas e ações para a saúde mental e segurança, e cujo modelo de gestão não contempla os limites humanos, provavelmente, irá gerar riscos psicossociais oriundos de diversos fatores, como conflitos nos relacionamentos, ausência de qualidade de vida, pressões, cobranças, sobrecarga ou superexigência. Esse tipo de cultura, que permite a formação de riscos psicossociais, provavelmente, terá índices de acidentes de trabalho e de afastamento decorrentes de causas emocionais e de danos à saúde mental, sendo a causa diagnosticada comumente como falha humana ou operacional.
Neste sentido, a avaliação psicossocial passa a contribuir como uma metodologia investigativa e exploratória para compreender as condições emocionais e psicológicas do trabalhador, a fim de enfrentar os riscos psicossociais existentes e evitando, assim, acidentes e danos à saúde. Esses riscos são toda a demanda diária, seja familiar ou laboral, que prejudica a saúde mental do trabalhador.
Entre eles, no trabalho, destacam-se a falta de perspectivas, ausência de qualidade de vida, discriminação, assédio moral, adoecimento pela atividade, insatisfações e desmotivação, bullying, relacionamentos difíceis, pressões e cobranças e exigências demasiadas.
Já no ambiente familiar, é importante observar a falta de integração com os demais, interesses diversos, expectativas emocionais, desajustes, violência doméstica, falta de qualidade de vida, problemas financeiros e conflitos.
É importante ficar atento aos exemplos acima e investir na prevenção. Este é e será sempre o melhor caminho. Por isso, procure sempre um psicólogo para identificar esses sinais e atuar em prol da saúde mental e do bem-estar de todos.